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VAL OLIVEIRA
( Pará )
Nasceu em Araguatins, Pará, Brasil.
Foi adotada desde o ano 2000, pela cidade centenária,
no sul do Pará. É produtora cultural, artesã, contadora de
histórias, em momentos lúdicos e locutora.
VII ANUÁRIO DA POESIA PARAENSE. Airton Souza organizador. Belém: Arca Editora, 2021. 221 p. ISBN 978-65-990875-5-4
Ex. bibl. Antonio Miranda
Aceita-me
Basta apenas um singelo aceno,
Para que venhas, à minha cidade morar.
Ou então, que me jogue e vá,
Somente para escrever-te,
Como a letra do meu poema,
E todo dia rabiscar-te.
Um aceno somente
Com o dedinho para mim,
Para que venhas ser todo o meu jardim,
E serás vida para mim.
Apenas uns singelos acenos,
Para que, eu seja poetisa,
Escrevendo-te, todinho e recitando depois,
Para enfeitar teu riso,
Ficando no ar, esse teu olhar
Como quem faz Prosa de Amor,
Como o tal cantor que amava a flor.
Basta apenas um aceno, para as bandas dos rios
centenários do Sul do Pará.
Para encantar as noites de luar,
Asseguro-te, que farei doce Ciranda, com minhas
saias rodadas em danças,
para encantar.
Esse teu fabuloso olhar.
Encanto negro
Com o teu encanto negro,
Alegremente meu tempo passa,
Tudo fica colorido
Toma-se um laço, como se eu estivesse envolvida
em teus braços.
Quando a tristeza pirraça,
Olho a tua foto e sonho,
Bate forte o coração,
Tudo faz sentido,
Diamante Negro
Acabou a ilusão
Libertei-me da prisão.
Agora há momentos medonhos,
Quando encontro-me sozinha na praça.
Mesmo pensamentos em ti,
A tristeza quer faze-me graça.
Uma solidão vem, e tudo faz sentido.
Essa eterna admiração.
Teu rosto negro, encanta-me,
Por ser um diamante, essa eterna paixão.
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Página publicada em março de 2022
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